Um beijo (do latim basium) é o toque dos lábios com qualquer coisa, normalmente uma pessoa. Na cultura ocidental é considerado um gesto de afeição. Entre amigos, é utilizado como cumprimento ou despedida. O beijo nos lábios de outra pessoa é um símbolo de afeição romântica ou de desejo.
Os mais antigos relatos sobre o beijo remontam a 2500 a.C.
Diz-se que na antiga Mesopotâmia as pessoas costumavam enviar beijos aos deuses. Na Antiguidade também era comum, para gregos e romanos o beijo entre guerreiros no retorno dos combates. Era uma espécie de prova de reconhecimento. Aliás, os gregos adoravam beijar. Mas foram os romanos que difundiram a prática. Os imperadores permitiam que os nobres mais influentes beijassem seus lábios, e os menos importantes as mãos. Os súditos podiam beijar apenas os pés. Eles tinham três tipos de beijos: o basium, entre conhecidos; o osculum, entre amigos; e o suavium, ou beijo dos amantes.
No beijo na boca, os parceiros trocam saliva, o que em circunstâncias é considerado algo delicioso. Embora a maior parte das doenças sexualmente transmissíveis não seja transmitida através do beijo, é possível contrair algumas doenças por meio dessa prática, como é o caso da mononucleose infecciosa.
A cada beijo, são transmitidas em torno de 250 mil bactérias.
No beijo na boca são movimentados 29 músculos da face.
Estima-se que em toda vida as pessoas dão cerca de 24 mil beijos.
Além de tudo isso um beijo na boca tem o poder de queimar até 12 calorias em 10 segundos.
A mononucleose infecciosa é uma doença causada pela infecção pelo vírus Epstein- Barr, e transmitida pelo contacto que contenha saliva. O vírus responsável está contudo implicado na patogenese de alguns cancros/canceres relativamente raros, mais comum entre os negros.
(Fonte Wikipédia)
Embora pareça coisa de romance, o caso de Terri e Ray tem uma explicação científica: o beijo é muito mais do que um simples gesto de intimidade. Com essa primeira aproximação física, certamente o jovem casal viu, mesmo sem saber, o sucesso do futuro relacionamento. Um estudo publicado em 2007 e liderado pelo psicólogo Gordon Gallup mostra que beijar é uma maneira de trocar, de forma subconsciente e por meio dos sentidos, informações importantes sobre a pessoa à nossa frente para saber se ela é ou não o par ideal. Essa “intuição biológica” não falhou no caso de Terri e Ray; eles têm dois filhos saudáveis e felizes: Rachel, de 18 anos, e Jonathan, de 17.
As possíveis conseqüências do beijo não parecem exageradas quando analisamos o que acontece no organismo no momento do contato. “Dos 12 pares de nervos cranianos que temos, cinco são estimulados quando beijamos, enviando mensagens dos lábios, da língua e do nariz ao cérebro, que processa todos os movimentos que acontecem”, diz o Dr. Amaury Mendes Junior, pós-graduado em Sexologia pela Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana. Trinta e quatro músculos funcionam ao mesmo tempo e há liberação de oxitocina. “Também conhecida como ‘hormônio da união’, o nível de oxitocina aumenta depois do beijo”, acrescenta ele.
Na hora de beijar, o nariz tem papel importante. Não se trocam só olhares significativos, mas também aromas, antes e depois do beijo. Há algum tempo, não se acreditava que os seres humanos pudessem perceber os feromônios, que promovem o namoro e o acasalamento em muitas espécies de animais. No entanto, um estudo de 2003 demonstrou que o olfato pode ser fundamental na biologia reprodutora humana. O estudo mostra que os seres humanos têm receptores de feromônios na membrana mucosa do aparelho olfatório cujo papel é importantíssimo na maneira como nos relacionamos com o sexo oposto.
Essa pode ser uma pista de como as mulheres conseguem perceber a compatibilidade genética dos homens, e estes, a fertilidade da mulher.
Aqui vão algumas dicas para quem quer se tornar um mestre na arte de beijar:
Respire! Há quem pare de respirar durante o beijo e por isso não consegue aumentar a paixão nem aguentar um beijo prolongado. É preciso inspirar profundamente, sincronizar o ritmo respiratório com o do parceiro e sentir o prazer ao mesmo tempo.
Troque olhares. Estabeleça uma ligação olho no olho, abra o coração e crie uma fonte única de energia para os dois.
Ao se despedir pela manhã, nunca saia sem um beijo expressivo. Um beijo de dois segundos é como dizer “não tenho tempo suficiente para você”. É preciso dedicar pelo menos um minuto inteiro ao parceiro antes de sair de casa.
Reserve algum tempo para o beijo. Com a maior frequência possível, diga a seu parceiro que quer estar com ele, conectar-se com ele e passar algum tempo em companhia um do outro, para que possam crescer juntos emocionalmente. Se não for possível ter esse tempo de qualidade naquele momento, marque uma hora para estarem juntos mais tarde.